domingo, 20 de janeiro de 2013

Resenha: A Divina Comédia - SEM SPOILERS



Olá livreiros! Após um tempo sem postar resenhas, decidi trazer uma de A Divina Comédia, de Dante Alighieri. Talvez muitos de vocês não gostei por se tratar de um poema - e infelizmente o poema está sofrendo preconceito - mas realmente é um livro muito bom.
Dante nos mostra a viagem do personagem de mesmo nome juntamente com Virgílio, escritor da Eneida, por todo o Inferno, Purgatório e Paraíso. Durante a jornada, conhecemos inúmeros personagens históricos que falam sobre suas vidas.
Não vou nem dizer nada da escrita: impecável, e olha que ela com certeza sofreu alterações já que é uma obra muito antiga.
Mas sinceramente, é uma obra muito difícil de ler; requer muita atenção já que é um poema enorme e possui muitos detalhes e diálogos difíceis de entender. A versão que eu li foi uma que tinha inúmeras notas de rodapé, e para os leitores de primeira viagem de poemas, eu recomendo essa, já que tem uma compreensão bem mais fácil que outras sem essas notas.
Eu adorei o poema. Foi uma leitura longa e às vezes até cansativa, mas é uma ótima epopeia, para mim foi inesquecível. Pode não ser lá aquela coisa para aqueles que esperam muita ação - coisa que definitivamente não tem muito -, mas o jeito com que Dante criou o Inferno, Purgatório e Paraíso ficou maravilhoso! Seria praticamente uma heresia eu não dar a nota máxima para esse poema incrível!

Nota: 5/5

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Notícia: Novo livro de Dan Brown



Olá livreiros! Essa notícia não é tão antiga assim, então vale postar: Dan Brown irá escrever um novo livro com Robert Langdon como protagonista!
Sim, uma ótima notícia mesmo, e eu adorei mais ainda, já que o assunto será sobre a obra de Dante Alighieri: A Divina Comédia. Como sou fã de da Comédia de Dante e de Dan Brown e seus livros, com certeza vou gostar dessa história. Realmente espero que Brown faça algo surpreendente, com personagens marcantes e bem criados.
O título do livro será Inferno, referindo-se ao famoso "inferno de Dante", uma parte marcante da epopeia dantesca que possui três partes, sendo Inferno a primeira. O livro será publicado no Brasil pela editora Arqueiro, mas não há previsão de lançamento aqui no Brasil, porém, já existe uma data no exterior: 14 de maio deste mesmo ano.

Atualizado: Parece que a trama de Inferno se passará na Itália. Será impresso inicialmente 300 mil cópias do livro aqui no Brasil.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Resenha: Histórias Extraordinárias - SEM SPOILERS



Olá livreiros! Dessa vez vou trazer uma resenha um tanto diferente para vocês, do livro de contos Histórias Extraordinárias de Edgar Allan Poe.


O gato preto - Um ótimo conto, bem assustador e com um final bem interessante. A escrita estava ótima, e o final realmente é de se surpreender. (4/5)

A máscara da morte rubra - Também muito bom. Poe descreve tudo com uma riqueza de detalhes impressionante, e tudo isso sem um único diálogo. (4/5)

O caso do Valdemar - Achei a proposta do conto interessante. A escrita estava ótima, mas o final ficou um tanto fraco. (3/5)

Manuscrito encontrado numa garrafa - Não gostei da proposta e a narrativa estava muito monótona. Quase dormi lendo esse conto. (2/5)

Enterro prematuro - Adorei o conto. Além de ser uma reflexão do personagem principal da história, a história está ótima, muito bem contada. Não é um final tão surpreendente assim, mas até que é um ótimo conto. (4/5)

Os crimes da rua Morgue - O conto que eu mais estava esperando durante minha leitura. Amei o personagem Dupin, realmente muito interessante. O final também chega a ser cômico de tão estranho que é. É um misto de terror e ironia, realmente muito bom. (5/5)

A queda da casa dos Usher - Ótimo também. Tudo foi detalhado minuciosamente, e não foi monótono. O final também me surpreendeu, embora o título já nos dê uma pista do que pode ocorrer no término do conto. (5/5)

Os dentes de Berenice - Um início ótimo. A história estava bem contada, tudo bem detalhado até que, não sei por quê, o final ficou meio confuso, mas deu para se surpreender um pouco. (4/5)

Nunca aposte sua cabeça com o Diabo - Adorei o conto. Ficou realmente ótimo, e acho que teve um final também impressionante. (5/5)

O duque de L'Omelette - Acho que o conto mais fraco de todos. Muito monótono, quase não deu para entender a proposta dele. (1/5)

William Wilson - Outro conto que adorei! A história ficou muito boa e o clima de obscuridade e tensão era constante, com um final surpreendente. (5/5)

O retrato oval - Apesar de ter uma história bem contada, o final não foi surpreendente como eu esperava. Porém, a escrita estava realmente muito boa. (3/5)

O coração denunciador - Achei muito parecido com o primeiro conto do livro, mas gostei muito, até mais que "O gato preto". Realmente muito bom! (5/5)

O Diabo no campanário - Achei o final meio fraco, mas a história estava bem contada, a narrativa seguiu fiel e chegou até a ser cômica (uma ironia, já que é um conto de terror), mas o final... até é surpreendente, mas simplesmente não fez sentido. (3/5)

O barril de Amontillado - Gostei, mas o final não foi tão surpreendente como eu esperava. Porém a história ficou muito boa e a narrativa também. (4/5)

Metzengerstein - No início, a história tinha tudo para ser boa, mas não sei o que aconteceu que, no meio, ela ficou meio confusa e ficou complicada de entender. Além disso, o final também não é tão surpreendente como eu imaginava. (2/5)

Ligeia - O conto realmente é muito bom, o final realmente chega a surpreender, mas não sei... acho que faltou algo mais nessa história, não teve um clima de terror tão grande assim. (4/5)

Deus (Revelação Magnética) - Extremamente monótono. As explicações têm tantos detalhes que chega a ser quase incompreensível e o final não surpreende. Infelizmente não foi uma boa forma em terminar o livro com este conto. (2/5)


Mesmo assim, com alguns contos um pouco mais monótonos que outros, o livro é ótimo e vale a pena ser lido. Poe escreve (ou melhor, escrevia) muito bem. Não é uma escrita recheada de detalhes nem cheias de metáforas maravilhosas. Não. É uma escrita que te prende do início ao fim e que cria uma misteriosidade incrível.

Nota do livro: 5/5

domingo, 13 de janeiro de 2013

Resenha: O Símbolo Perdido - SEM SPOILERS


Olá novamente, livreiros! Dessa vez vou trazer uma resenha do livro O Símbolo Perdido, do Dan Brown. Eu realmente estou fazendo muitas resenhas de livros do Dan, mas esse foi a pedidos. Por mais que seja um livro muito famoso, eu vou fazer sem spoilers por dois motivos: o legal desse livro é ser lido sem spoilers e eu já o li faz muito tempo mesmo, não me lembro de muita coisa.
Dessa vez, Robert Langdon, o professor de simbologia, tentará salvar seu amigo, Peter Solomon, das mãos de Mal'akh, que além de manter seu amigo cativo, deseja a ajuda de Robert para localizar um tesouro na cidade de Washington.
Achei ótimo. Logo no início, percebemos que Dan já "aboliu" as informações maçantes sobre um assunto completamente desinteressantes, mas temos muitas informações de história, o que eu achei incrível. Talvez alguns achem isso enjoativo de se ler, mas história é presente do início ao fim do livro, e se você achar assuntos históricos algo enjoado de se ler, sinto muito, mas esse livro não é para você.
Não há muitas reviravoltas marcantes na história, mas dá, sim, para se surpreender com o livro. Mesmo assim, não vejo a falta de reviravoltas algo ruim.
Os personagens então... muito bons, como sempre. Mal'akh foi o mais bem construído de todos. Não é como os outros vilões: ele é completamente misterioso e estranho, devido aos rituais que pratica. No início, não sabemos de absolutamente nada dele, e aos poucos vai sendo revelado para os leitores, e uma coisa que eu admiro muito em histórias de ficção é o mistério. Vi gente que reclamou dele, falando que ele era realmente muito mau, mas é claro que sim, ele é o vilão.
A narrativa segue fluente também, sem cansar e está muito boa. Dan Brown é um ótimo escritor e vem melhorando a cada livro escrito.
Muita gente reclamou do final, falando que foi meio decepcionante, mas eu sinceramente não achei tão decepcionante assim. Pode não ser aquilo que muitos esperavam, mas há uma explicação plausível para isso. E mesmo se o final fosse o que todos esperavam, o livro ia ficar muito previsível e ia ficar muito "igual" aos outros do Dan Brown. Acho que Brown não quis que o livro seguisse a fórmula de O Código da Vinci e Anjos e Demônios, por isso escreveu daquela forma. Realmente foi um pouquinho decepcionante, mas não achei tão ruim assim a ponto de diminuir a nota do livro.
Adorei o livro. Não vi nenhum problema com a escrita, nem com os personagens, nada. Realmente, Brown se superou e criou uma ótima história em O Símbolo Perdido. É um livro que vale a pena ler, está muito bem criado e também, bem escrito. Para mim, o melhor livro escrito por Dan Brown.

Nota: 5/5

Resenha: O Temor do Sábio - SEM SPOILERS



Olá, livreiros! Venho trazer outra resenha para vocês, de O Temor do Sábio escrito pelo Patrick Rothfuss, segundo livro da série d'A Crônica do Matador do Rei. Não é uma resenha que eu queria ter feito, confesso, eu estava afim de trazer outra série de outro autor, mas não sabia qual livro trazer, aí resolvi optar por esse mesmo. Lembrando que há alguns spoilers do primeiro livro, O Nome do Vento.
O Temor do Sábio é a continuação de O Nome do Vento, resenha que eu também trouxe para o blog aqui. Eu sinceramente achei esse livro melhor do que o primeiro, embora ele seja muito grande. Ele está com certeza muito menos monótono que o primeiro.
Nesse livro conhecemos muitas coisas novas sobre Os Quatro Cantos, desde a cultura até algumas regiões.
Realmente gostei mais do segundo livro do que o primeiro. Esse não é tão enrolado como falei acima, nós conhecemos um pouco mais da cultura do mundo criado por Pat e também tem algumas reviravoltas muito interessantes e com um toque de mistério, claro. O mistério nessa saga é bem sutil, mas no decorrer desse livro, ele vai tomando conta até a última página.
A escrita, como sempre, impecável. Pat é um ótimo escritor, uma pena que sua série é bem menos reconhecida que outras de fantasia também muito boas. Os personagens estão muito bem criados, além de conhecermos novos integrantes para a história também muito interessantes. As reviravoltas estão ótimas, e para fechar com chave de ouro, o mistério - que tem seu ápice no final do livro - está perfeito.
Uma pena que o livro é bem grande, novecentas e sessenta páginas, mas vale muito a pena cada palavra que lê. Acredito que ficou bem melhor que o primeiro livro, que foi bem monótono em certos pontos. É quase impossível não se atrair pela escrita magnífica de Patrick Rothfuss e mais difícil ainda não se envolver com a história e os personagens.

Nota: 5/5

Resenha: Anjos e Demônios - COM SPOILERS



Olá, livreiros! Em primeiríssimo lugar, gostaria de pedir desculpas por não ter postado ontem (porque hoje é dia 13 já que é mais de meia-noite). O computador deu piti e travou legal, agora que finalmente resolvi os problemas dele. Ontem era para ser uma resenha só, desse mesmo livro, mas como deixei para postar hoje, talvez eu escreva outras resenhas a mais. Enfim, acho melhor começar logo essa resenha porque estou enrolando demais hoje.
Venho trazer para vocês o livro Anjos e Demônios, do Dan Brown, mas dessa vez, com spoilers, porque acho que é um livro que quase todo mundo leu. Eu também li com spoilers, então em certas partes eu não me surpreendi, então esse é mais um motivo de essa resenha estar com spoilers.
Anjos e Demônios conta sobre a primeira aventura de Robert Langdon, antes mesmo de O Código da Vinci, mas logo no início, parece que Brown voltou com aquelas informações inúteis de física na parte de quando ele chega ao CERN. Quem lê o livro está interessado em seu enredo e em história (ou pelo menos deveria estar interessado nisso, direi o porquê depois) não em detalhes de física.
Mas um ponto bom que deve ser mostrado é que os personagens estão bem mais construídos. Robert Langdon é um homem comum, que têm seus medos, mas não é aquele cara super inteligente que vemos. Ele conta com a ajuda de vários outros personagens que também têm grande participação na história. Vittoria Vectra é impulsiva; Maximillian Kohler, um homem gênio, mas totalmente cético e o camerlengo é um devoto fiel a Deus, mas não há só esses também, há vários outros que conhecemos no decorrer da história, todos eles muito bem construídos.
A narrativa está melhor do que em Fortaleza Digital. À princípio parece monótona, mas assim que acabam as partes (chatas) de Langdon no CERN, ela segue em um ritmo muito mais fluente. Achei extremamente bem construído o tempo: Dan soube utilizar muito bem o tempo no livro. O livro todo cobre dois dias, mas a narrativa segue fluente e realmente dá a parecer que foi mesmo dois dias, e não mais ou menos tempo.
A escrita também melhorou muito. Foram poucos os trechos que não ficaram bons na trama, o resto está ótimo, do estilo do Dan Brown. A escrita dele parece estar mais envolvente, com emoções muito bem descritas, assim como cenários, personagens, etc.
O suspense realmente é constante. Me surpreendi várias vezes, mesmo lendo o livro com spoilers do final. O ápice foi a revelação de que o camerlengo além de ter matado o Papa, contratado o Hassassin e marcado a si próprio - ou seja, ele era Janus e a marca "maior" era marcar a si mesmo -, ele era filho do Papa assassinado. Eu já sabia que ele era o vilão da história, mas me surpreendi com essa última revelação.
É um livro muito bom de ser lido, mas o início é meio enjoativo, com algumas explicações sobre física que creio que ninguém está interessado, afinal, é um livro que trata-se sobre história, não física e química. Acho extremamente interessante as partes históricas, mesmo que algumas sejam inúteis, mas eu me interesso por isso e acho muito interessante Brown tê-las colocado no texto, como a explicação sobre o Natal - que não afeta em nada a trama, mas são muitíssimas interessantes. Outro ponto negativo que eu acho foi no final - não, ele não está ruim, pelo contrário. Algumas coisas ficaram um pouco confusas, eu mesma tive que quebrar a cabeça um pouco para raciocinar corretamente. Também acho que a identidade do Hassassin que matou os quatro cardeais poderia ter sido revelada, somente por curiosidade mesmo. Acho estranho o fato de que um árabe veio, matou quatro cardeais, quase matou Vittoria e Langdon, e no fim, ele morre sem ser revelado, chega a ser um pouco desanimador.
Enfim, é um livro muito bom, realmente me surpreendeu bastante com várias reviravoltas de tirar o fôlego. Claro que algumas coisas poderiam ser melhoradas, mas não deixa de ser um bom livro.

Nota: 4/5

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Mar de Tormento

Olá, livreiros! Dessa vez não vim trazer uma resenha como é de costume, mas vim divulgar o site do Obito Greyjoy, que me ajudou com algumas coisas daqui do blog, e eu achei bacana recomendar o blog dele também. Também é um blog sobre livros, mas eu realmente achei ele bem legal. O Obito já até escreveu uma resenha muito boa de O Filho de Netuno (o segundo livro da série d'Os Heróis do Olimpo) e que eu recomendo, gostei bastante.
 
O link para o site: www.mardetormento.blogspot.com

Resenha: A Guerra dos Tronos - SEM SPOILER

A Guerra dos Tronos
Olá mais uma vez, livreiros! Hoje fiz uma resenha a mais, porque a anterior foi um pedido de um leitor, mas essa aqui... estou trazendo para vocês A Guerra dos Tronos de George R. R. Martin. É meu segundo livro preferido, só perde para o terceiro dessa mesma série que é muitíssimo conhecida mundialmente e realmente ótima! Não vou dar spoilers porque, além de ser muito ruim tomar spoiler da série (eu passei por isso, li tudo com spoilers!), é um livro enorme e vai ser muito chato eu ficar contando acontecimento por acontecimento.
O livro, como já devem ter uma ideia, é muito complexo. Há mais de mil personagens criados até agora e só nesse primeiro livro aparecem duzentos (sim, duzentos). Mas não se preocupe, nem todos terão uma grande participação a longo prazo.
Lorde Eddard 'Ned' Stark, senhor de Winterfell e protetor do Norte, recebe a visita do rei de Westeros Robert Baratheon e sua família. Robert pede a Ned para que ele seja a nova Mão do Rei, ou seja, o novo conselheiro do rei. Porém Eddard acaba descobrindo que a rainha Cersei e sua família, a casa Lannister, está conspirando contra o rei para roubar o trono. Ned se vê obrigado a proteger Robert, seu melhor amigo e também a sua família. Porém, na Muralha, uma barreira enorme de gelo que protege o reino dos selvagens, uma antiga ameaça ressurge: os Outros, criaturas malígnas e mortíferas que usam espadas de gelo. Do outro lado do reino, Viserys Targaryen, um dos últimos descendents do clã Targaryen - antigos reis de Westeros - e sua irmã Daenerys desejam voltar para o reino de onde foram exilados e tomar o trono para si.
Logo à princípio eu amei esse livro. A narrativa, os diálogos... muito perfeito! Sinceramente não sei por onde começar essa resenha, porque Martin criou um universo tão grande que é muito fácil se perder nele. A princípio, vou começar com o mundo: enorme, mas muitíssimo bem criado. Cada lugar tem sua cultura, seus aspectos físicos e climáticos, e todos têm seus momentos de atenção no decorrer dos textos. No primeiro livro, talvez não fale de todos os lugares, mas até o terceiro já temos uma boa noção de grande parte deles.
Em segundo ponto, a narrativa: ótima. Martin tem um estilo único de escrever que é indízivel, somente lendo para ter uma ideia. É muito fácil se deixar admirar pela sua escrita.
Terceiro: personagens. Todos, TODOS sem exceções são perfeitos, muito bem criados! Todos têm personalidades únicas, e até mesmo as meio estereotipadas nos admiram. Também não existem personagens completamente bons ou maus: grande parte é cinza, embora tenha alguns que favorecem mais a um lado do que outro.
Quarto ponto: realidade. A realidade no universo de Martin é enorme. Há muitas cenas de sexo, por isso é um livro adulto, violência ao extremo e xingamentos de baixo calão, mas isso não torna a série "apelativa" só por ter isso, pelo contrário. Cria uma realidade incrível na história.
Quinto ponto: trama. A trama é o ponto principal, e como sempre, incrível. Tramas políticas, traições, guerras... realmente muito interessante.
Sexto e último ponto: bem, não há como eu dar um nome para isso, mas se você for ler o primeiro livro, saiba que Martin não perdoa ninguém: qualquer um pode morrer, qualquer um MESMO. Isso torna o autor ainda mais imprevisível, mas nos deixa ainda mais viciados no texto.
Muita gente viu pontos negativos na história, mas eu sinceramente não vi nenhum. Muita gente fala que é monótono, mas eu creio que seja uma monotonia necessária - pelo menos nesse livro eu creio que sim. Outros falam da ausência de cenas de batalha, mas eu não vejo isso como um problema. Acho que Martin não quis escrever sobre isso, e sim, sobre tramas políticas, as armações da corte. Mas não que não tenha cenas de batalha, pelo contrário. Há várias, todas muito boas também, mas esse não é o foco principal do livro. E por fim, o aspecto mais reclamado da série: tamanho. Também não vi problemas, já que é uma série muito complexa e extensa demais.
Enfim, eu acho As Crônicas de Gelo e Fogo a melhor série que eu já li até hoje, e para mim ela é inesquecível. Não é uma leitura para qualquer um, confesso. Se você for ler, não espere flores, bondade e finais felizes. O proprio George disse uma vez que não se deve apegar a nenhum personagem, o que é difícil, mas infelizmente é verdade porque ele não poupa ninguém de tragédias.
É um livro inesquecível, mas não é uma leitura fácil: é cansativa, grande, mas vale muito a pena. Eu realmente tive momentos de amor e ódio com esse livro. Obrigatório para todo fã de fantasia medieval.
 
Nota: 5/5

Resenha: O Herói Perdido - SEM SPOILERS

O Herói Perdido
 
 
 
Olá mais uma vez, livreiros! Dessa vez venho trazendo a resenha de O Herói Perdido, de Rick Riordan! Felizmente vou escrevê-la sem spoilers porque além de eu não querer estragar a leitura de quem está querendo comprar o livro, eu o li já faz quase um ano e não me lembro de muita coisa. Agradeço ao Obito Greyjoy que deu a ideia para a resenha desse livro. =)
A história é a subsequente à saga Percy Jackson & Os Olimpianos, então, se vocês se lembram, em O Último Olimpiano Rachel Elizabeth Dare (a nova Oráculo) dita uma profecia que será a chave para a história dessa nova saga.
Porém, não é Percy, Annabeth e Grover que aparecem nesse livro, e sim, Jason, Piper e Leo, três meio-sangues recém reclamados que devem salvar Hera de uma força misteriosa. À princípio, Jason acorda sem memória atrás de um ônibus, e é aí que a aventura começa.
O que mais me chamou a atenção no livro foi o fato de ele estar escrito em terceira pessoa e com pontos de vista (POV's), o que eu achei bem interessante, sem falar que a escrita do Riordan melhorou bastante nesse livro. Mas não gostei dos personagens. Eles, na minha opinião, não foram bem criados, e sim, Riordan usou um padrão. Jason: perfeitinho; Piper: irritante e meio mimada; Leo: excluído e "coadjuvante".
Me irritei bastante com a Piper, achei ela muito, muito irritante e não consegui gostar dela. O Jason é o típico perfeitinho. Também não consegui gostar dele, embora ele tenha certo "carisma", mas ele não tem nenhum defeito! Parece que só sobrou para o Leo, que é o excluído da turma, e que logo me conquistou, tornando o meu preferido da saga. Infelizmente, eu achei que ele não teve toda a atenção que merecia no final.
Enfim, a história é longa em comparação com os livros da saga anterior, mas em nenhum momento eu achei ela enrolada, acho que correu muito bem, sem que se tornasse enjoativa e cansativa - pelo menos eu não me cansei lendo. Sem falar que há algumas revelações bem surpreendentes e as cenas de batalha ficaram de tirar o fôlego!
A escrita de Riordan mudou da água para o vinho, tornando-se bem melhor do que antes; a narrativa não cansa e é fluente, mas Rick só pecou (e muito!) nos personagens: ficaram muito estereotipados.
É um livro muito bom, quase obrigatório para todo(a) fã de Percy Jackson e eu me diverti muito lendo!
 
Nota: 4/5


Resenha: O Nome do Vento - COM SPOILERS

O Nome do Vento
 
 
Olá, livreiros! Venho trazer uma resenha do livro O Nome do Vento, livro escrito pelo Patrick Rothfuss. Eu queria trazer essa resenha sem spoilers, mas ela ficaria muito pequena e eu não ia explicar quase nada do livro.
A história conta a vida de Kvothe, uma lenda no universo d'Os Quatro Cantos, o mundo criado por Patrick Rothfuss. A escrita de Pat é impecável, tanto na terceira pessoa quanto na primeira, que é Kvothe contando sua vida.
Kvothe é um Edena Ruh, um membro de uma trupe itinerante de mesmo nome e que são desprezados pela sociedade, mas ele tem uma inteligência acima do normal. Kvothe logo conhece Abenthy, um arcanista que ensina a ele a simpatia. Logo após o Chandriano, uma criatura malígna - porém considerada por alguns como algo infantil -, matar a trupe de Kvothe, o rapaz corre atrás de respostas para saber quem é o Chandriano e por que ele age.
Ele chega à cidade de Tarbean, que na minha opinião, é uma das partes mais chatas do livro. É uma parte muito importante para o desenvolvimento da história, mas muito enrolada.
Finalmente, mudando de "cenário", Kvothe chega à Universidade. É outra parte monótona, mas não tanto quanto em Tarbean. Lá conhecemos os amigos de Kvothe, Willem e Simmon e seu arquinimigo: Ambrose, um nobre que faz de tudo para humilhar Kvothe. Também conhecemos Denna, uma garota por quem Kvothe é apaixonado, Feila, uma estudante muito inteligente e amiga de Kvothe e Devi, uma ex-aluna da Universidade que agora é uma espécie de agiota.
Enfim, o livro tem pontos negativos, que é a monotonia e (acho que só eu que penso assim, mas...) alguns nomes soam muito ruins. Eu sei que é algo estranho de se falar, mas eu acho que uma das coisas mais importantes em uma história de fantasia são os nomes, e alguns realmente não ficaram bons em O Nome do Vento.
É um livro muitíssimo bom. Antigamente eu não recomendaria, porém hoje eu recomendo, mas só pela história do Kvothe, porque a cultura criada por Pat é muitíssimo rica, mas infelizmente ela não é muito explicada nesse primeiro livro. Porém, a escrita de Rothfuss é viciante, linda de ler! Ele possui comparações maravilhosas, metáforas incríveis! Realmente é um autor "de peso" e se saiu muito bem na sua primeira obra.
O universo criado por Pat é lindo, algo completamente novo (embora não tenha tanto destaque nesse livro), mas não tem nada a ver com universos medievais como os de Senhor dos Anéis. É um universo folclórico, ao meu ver, com muitas lendas e supertições.
Porém, se você for ler, não espere um novo livro com a magnitude e a luxuosidade de Guerra dos Tronos, porque, se você for ler esperando algo desse porte, vai se decepcionar.
Não me levem a mal: é uma obra incrível, sim, mas acho que poderia prometer mais.
 
Nota: 4/5


quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Resenha: Eu Sei o Que Você Está Pensando - SEM SPOILERS

Eu Sei o Que Você Está Pensando
 
 
Olá mais uma vez, livreiros! Não consegui me conter e tive que escrever mais uma resenha, dessa vez, do livro Eu Sei o Que Você Está Pensando, do John Verdon. O livro não é muito conhecido, mas eu li e adorei, por isso tive a vontade de trazer ele para cá. Dessa vez, vou escrevê-la sem spoilers, porque acho que dar spoilers desse livro é sacanagem porque o interessante dele é ler sem nenhum.
O livro é a estreia do John Verdon. Eu realmente não estava esperando algo tão bom assim, já que é o primeiro livro dele, mas me surpreendeu - e muito!
Verdon nos apresenta David Gurney, um detetive aposentado que recebe uma correspondência do seu antigo amido de escola, Mark Mellery. O início é meio maçante, sim, mas não demorou muito para que eu ficasse viciada na história. Mark recebeu uma carta de um homem que pediu a ele para pensar em um número de um à 1000, e quando Mark abriu o bilhete que acompanhava a carta, viu que realmente era o número que ele pensara.
À medida que eu ia lendo, eu teorizava juntamente com Gurney, um personagem muito cativante e bem criado, assim como todos os outros. Realmente me surpreendi com o final (e de pensar que eu estava com medo de o livro não me agradar), embora eu ache que algumas coisas deixaram a desejar.
No fim do livro, é contada uma história que faz muita diferença na busca do homem que mandou a carta, mas infelizmente, a história foi contada justamente no final, enquanto poderia ser mais bem explorada, e algumas coisas também não foram explicadas com muita atenção.
Enfim, é um ótimo livro, muito viciante e surpreendente! A escrita de Verdon é muito boa! Ele conseguiu criar ótimos personagens, eu realmente adorei o livro e recomendo! É um daqueles livros em que qualquer um pode ser o tal homem (literalmente, eu imaginei alguém super improvável). Uma pena é que o livro é bem curto, mas vale a pena ler.
 
Nota: 4/5


Resenha: Fortaleza Digital - COM SPOILERS

 
Olá novamente, livreiros! Venho trazer uma resenha do meu último livro lido, o Fortaleza Digital, do Dan Brown. Eu sei que é um livro bem antigo, de 1998, mas achei interessante fazer uma resenha dele aqui no blog. Lembrando que se você não leu o livro, não leia esse post porque ele vai estar recheado de spoilers que vão prejudicar sua leitura.
Aviso que essa é minha primeira resenha, então pode estar meio ruim, mas me esforcei para fazê-la.
O livro trata-se de uma ameaça digital: o supercomputador da NSA, (Agência de Segurança Naciona) e responsável por desencriptar códigos que são enviados no mundo inteiro, o TRANSLTR achou um código inquebrável e que pode levar o mundo inteiro a uma anarquia. Susan Fletcher, uma matemática, é chamada para procurar a chave que é capaz de decifrar o código, que chama-se Fortaleza Digital.
Juntamente com ela, David Becker, namorado de Susan, vai à Espanha para tentar pegar o anel que contém o código, que estava em posse do criador do Fortaleza, Ensei Takado, até ele morrer de um suposto ataque cardíaco. Porém Ensei tinha um parceiro, chamado North Dakota que que estava com a chave do código no momento e prestes a divulgá-la para o mundo inteiro. Também há outros personagens, todos muito bem criados, acho que os que tinham uma personalidade mais fraquinha foram justamente os protagonistas, Becker e Susan, por quem eu particularmente não nutri afeição.
À princípio, achei tudo muito confuso; a linguagem utilizada por Dan Brown tornou-se complicada, já que na maioria das vezes, eles se referiam à tecnologia, e quem é leigo nesses assuntos provavelmente passará por dificuldades se não ler as explicações atentamente. O início é bem desanimador, já que não temos nenhum reviravolta interessante, somente explicações enfadonhas sobre algo ou alguém.
No início, as partes com Becker são muito, muito enroladas. Ele está em busca do anel de Tankado, mas sempre está com outra pessoa. Parece até o Mário em busca da princesa, que sempre está em outro castelo, só que nesse caso, é Becker em busca do anel que está sempre com outra pessoa. Achei essas parte muito enroladas, parecem que foram feitas só para encher linguiça, além de um desperdício enorme de personagens super bem criados, como Megan, Meio-a-Meio, Rocío, Hans, que, como sempre, morrem após suas primeiras aparições.
Só no final que temos uma chuva de informações importantes e reviravoltas incríveis! Temos a primeira morte, de Phil Chatrukian, e que realmente me surpreendeu. Nossas suspeitas voltam todas para Greg Hale, que estava presente na morte do segurança, mas nem tudo é o que parece. Descobrimos que Strathmore é um assassino, que matou Phil, mandou matar Tankado, e também, Becker! Descobrimos que o vice-diretor era apaixonado por Susan e queria o Fortaleza para si. Realmente, um final muito "agitado", com muitas surpresas, eu não conseguia parar de ler só para descobrir o que ia acontecer em seguida!
É um bom livro, porém, com um início muito enfadonho e um final muito agitado. A escrita não é lá aquela maravilha, mas também não deixa muito a desejar, já que, se formos ver, Fortaleza Digital é o primeiro livro de Dan Brown, então tenha em mente que a escrita está mais fraquinha do que costumamos ver em O Código da Vinci e entre os outros best-sellers do autor.
Não é um livro que eu recomendaria para pessoas que gostam de escritas impecáveis, e sim, para quem gosta de um suspense de reviravoltas ótimas.
Enfim, é um livro interessante sim, bem interessante, mas Brown pecou nas informações inúteis e pecou mais ainda no excesso de termos científicos nas suas explicações, mas a trama é bem interessante. O autor também pecou no início do livro, ficou muito chato e enrolado para ler, mas o final realmente compensa toda a enrolação do início.
 
Nota: 3/5

Mundo Livreiro

Olá a todos que estão acessando o Mundo Livreiro!
A ideia de criar este blog surgiu primeiramente de mim, Lady Alface, juntamente com meu amigo Lord Drago.
Vamos trazer notícias do mundo literário; resenhas; comentários de alguns livros que estamos lendo (ou relendo) e algumas recomendações. Também contamos com as suas sugestões, críticas e elogios, com certeza vai ajudar o blog a crescer ainda mais e trazer mais conteúdo. =)
Enfim, agradecemos a todos que acessarem e que apoiarem o blog! =D
Abraços, Lady Alface!